A taxação da fortuna de 3.000 bilionários pode financiar grande parte da adaptação climática de mais da metade da população do planeta. Envie seu recado aos líderes globais, para que incluam essa proposta no texto final do G20.





Pressione pela taxação dos bilionários!

Quem você vai pressionar? (21 alvos)
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pessoas querem a criação de um fundo de adaptação climática

A crise climática não está no futuro; ela já está aqui, e atingindo os mais vulneráveis: países pobres, povos da floresta, populações ribeirinhas, moradores de favelas e zonas rurais, que sofrem com inundações, secas e temperaturas extremas. Essas pessoas, que pouco contribuíram para o problema, pagam o preço mais alto. Enquanto o planeta entra em colapso, os mais ricos seguem acumulando suas fortunas, blindados em suas bolhas.

Em poucas semanas, o G20 reunirá as maiores lideranças globais aqui no Brasil. Nesse encontro, os líderes terão o poder de redefinir o rumo de questões críticas, como as mudanças climáticas. É uma oportunidade única de pressioná-los para que incluam na declaração final dos líderes a criação de um fundo de adaptação climática para os países pobres impactados pelos eventos extremos, financiado pela taxação bilionários. Afinal, justiça climática é exigir que quem mais polui, pague a conta.

A proposta é baseada nos estudos de Esther Duflo e Gabriel Zucman, economistas que o governo brasileiro tem tomado como referência para levar adiante o debate no G20. É um absurdo que isso não tenha avançado até hoje. A taxação em 2% da riqueza de 3.000 bilionários pode financiar grande parte da adaptação climática de mais da metade da população do planeta!

A urgência é real, e o G20 será o palco perfeito para essa mudança, com as lideranças mais poderosas do planeta reunidas. Mas temos pouco tempo, porque as negociações pelo texto final do encontro começam já no dia 22 de outubro! Por isso, temos que ser muitas vozes. Preencha o formulário ao lado e vamos juntos lotar a caixa de email dos líderes globais com o nosso pedido! É hora de garantir que a crise climática seja enfrentada de maneira justa. #TaxaOsBi!



A desigualdade da crise climática é gritante. Os países ricos são os responsáveis pela maior parte das emissões que geram a crise climática. Já os países mais pobres, ou do Sul Global, embora emitam pouco, são os mais impactados. A proposta que embasa essa campanha, feita pela economista Esther Duflo, busca criar um mecanismo de compensação para redução dos impactos do aquecimento global entre os mais pobres.




Emissão de CO₂: Apenas 10% dos mais ricos do planeta são responsáveis por 50% das emissões.




Cálculo de Esther Duflo: Países ricos possuem uma "dívida moral" com os mais pobres, estimada em 500 bilhões de dólares



Impacto no Sul Global: Os países mais pobres são os mais afetados pelo aumento de temperatura e os menos preparados para enfrentar o problema.



Taxação dos bilionários: Proposta de Gabriel Zucman para tributar 2% dos bilionários geraria 250 bilhões de dólares ao ano.




Políticas de adaptação climática são urgentes para enfrentar eventos como calor extremo, inundações, queimadas e poluição.




Desigualdade tributária: Sem mecanismos de taxação dos super ricos, os mais pobres pagam, proporcionalmente, mais impostos que os ricos.






Onda de Calor Extremo no Sul da África

Em abril deste ano, centenas de pessoas perderam a vida na região africana do Sahel atingidas por uma onda de calor extremo, consequência das mudanças climáticas provocadas pela queima de combustíveis fósseis.

Fonte: O Globo
Foto: FANNY NOARO-KABRÉ / AFP



Ano recorde de queimadas no Brasil

Entre janeiro e setembro de 2024, o fogo consumiu uma área de 22,38 milhões de hectares no Brasil – o equivalente ao estado de Roraima. A fumaça se espalhou pelo país, causando danos enormes.

Fonte: Brasil de Fato
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil




Ciclone do Sul da Ásia

Mais de 1 milhão de pessoas na Índia e em Bangladesh sofreram os efeitos do ciclone Remal que atingiu a costa dos países em maio de 2024. Bangladesh é um dos países mais vulneráveis ​​do mundo aos impactos da crise climática.

Fonte: CNN Brasil
Foto: Mohammad Ponir Hossain/Reuters







REFUGIADOS CLIMÁTICOS

Os desastres relacionados ao clima provocaram mais da metade dos novos deslocamentos relatados em 2022 para a ACNUR, agência da ONU para a proteção dos direitos das pessoas refugiadas.




PAÍSES PODEM SUMIR

Alguns países do mundo estão ameaçados de sumir submersos pelo aumento do nível dos oceanos, provocado pelo aquecimento global e derretimento das geleiras. Entre eles, destinos turísticos famosos como Maldivas, Tuvalu, Ilhas Marshall, Nauru e Kiribati.
Fonte: Migra Mundo



O CLIMA E AS GUERRAS

As populações de países marcados por conflitos estão entre as mais vulneráveis às crises climáticas e ambientais. Além disso, as forças armadas e suas cadeias de abastecimento são responsáveis por 5,5% das emissões globais de gases de efeito estufa.

Fonte: Um só Planeta