A crise climática não está no futuro; ela já está aqui, e atingindo os mais vulneráveis: países pobres, povos da floresta, populações ribeirinhas, moradores de favelas e zonas rurais, que sofrem com inundações, secas e temperaturas extremas. Essas pessoas, que pouco contribuíram para o problema, pagam o preço mais alto. Enquanto o planeta entra em colapso, os mais ricos seguem acumulando suas fortunas, blindados em suas bolhas.
Em poucas semanas, o G20 reunirá as maiores lideranças globais aqui no Brasil. Nesse encontro, os líderes terão o poder de redefinir o rumo de questões críticas, como as mudanças climáticas. É uma oportunidade única de pressioná-los para que incluam na declaração final dos líderes a criação de um fundo de adaptação climática para os países pobres impactados pelos eventos extremos, financiado pela taxação bilionários. Afinal, justiça climática é exigir que quem mais polui, pague a conta.
A proposta é baseada nos estudos de Esther Duflo e Gabriel Zucman, economistas que o governo brasileiro tem tomado como referência para levar adiante o debate no G20. É um absurdo que isso não tenha avançado até hoje. A taxação em 2% da riqueza de 3.000 bilionários pode financiar grande parte da adaptação climática de mais da metade da população do planeta!
A urgência é real, e o G20 será o palco perfeito para essa mudança, com as lideranças mais poderosas do planeta reunidas. Mas temos pouco tempo, porque as negociações pelo texto final do encontro começam já no dia 22 de outubro! Por isso, temos que ser muitas vozes. Preencha o formulário ao lado e vamos juntos lotar a caixa de email dos líderes globais com o nosso pedido! É hora de garantir que a crise climática seja enfrentada de maneira justa. #TaxaOsBi!